A vida de quem escreve é uma montanha russa, uma hora você escreve coisas tristes e quando o humor muda, você escreve coisas alegres. Quando escrevi "Esperar em Soneto", estava num momento triste, mas com a esperança de que algo melhorasse. Quando melhorou, logo veio a vontade de escrever algo alegre. Nesse momento precisava apenas de uma ideia audaciosa, então me desafiei a reescrever o mesmo soneto, mas de forma que ficasse alegre. Com esse pensamento, ficou assim a minha mais recente música:
Esperar em Soneto 1ª parte
Esperei um sinal
O sinal não chegou
Solidão que pintou
Uma pena esse final
O que houve, afinal?
A menina nem ligou
Minha Faca me cortou
Esse corte foi fatal
Coração não perdoou
Perdeu sua cor
Sentiu esse não
O amor então voou
P'ra curar essa dor
Sem sua paixão
Esperar em Soneto 2ª parte
Recebi o sinal
Demorou, mas chegou
Alegria que pintou
Que beleza esse final
É o aviso, afinal!
A menina, enfim, ligou
Desta vez não cortou
Essa Faca é fatal
Coração já perdoou
Voltou sua cor
Chega de não
O amor, que então voou
Já curou sua dor
Com sua paixão
Essa é a vida de quem escreve, vivemos momentos diferentes sempre, o que nos traz os altos e baixos necessários para diversificarmos nossos textos. Agora é esperar em soneto e que os versos sejam a imagem do momento.
domingo, 9 de maio de 2010
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