Você que um dia amou, depois de um tempo desamou, seria capaz de reamar? Devem estar perguntando antes: o que é desamar e o que é reamar? Simples, desamar é deixar de amar alguém, e reamar é amar novamente a mesma pessoa. Feitas as explicações, seria um homem ou uma mulher capaz de deixar de amar a pessoa amada, e depois de algum tempo redescobrir o amor nessa pessoa novamente?
As perguntas me vêm com uma facilidade, o problema são as respostas. É tão triste perceber que o amor acabou, que acabou aquela vontade de estar com a pessoa, aquela sensação do coração palpitar, aquele friozinho na barriga, aquele sorriso espontâneo, ou seja, tudo aquilo que faz do amor encantador, vibrante, emocionante, vivo. E aí ficamos naquela expectativa de encontrar um novo amor, sentir um novo amor, viver um novo amor. E será que essa é a melhor solução?
O grande problema da primeira pergunta são as marcas que ficaram no amor. Muitas vezes o sentimento não acaba, mas deixa de produzir seus efeitos, deixa de estar vivo. E será que significa que ele morreu? Se tomarmos como exemplo a atividade celular de algumas formas de vida, percebemos que muitas simplesmente param sua atividade, no entanto, não morrem, ficam apenas aguardando as condições ideais para começarem a sua atividade normalmente.
Seria tão bom que no amor também fosse assim, não é? Que bom seria poder saber que o amor para a sua atividade às vezes, mas que se alimentarmos o amor e o colocarmos em condições ideais de trabalho, ele volta forte e vivo. Como disse anteriormente, tudo depende das marcas que ficaram, pois não se pode cortar os braços, as pernas, muito menos arrancar o coração do amor, porque um amor sem abraço, um amor sem poder correr ao encontro do que amamos, um amor sem coração, que não vibra, sinceramente, não teria nem motivos para voltar a sua atividade.
Talvez o tempo e as condições ideais possam dizer muito mais que simples palavras, mas que o amor seja sempre verdadeiro e persistente, pois a arte de deixar de amar e amar novamente deve ser algo ainda pouco estudado, e que poderia transformar a vida de muitos que acham que ainda existe a possibilidade de amar novamente, o mesmo amor.
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