quarta-feira, 21 de abril de 2010

Transição

É muito comum o uso do termo transição quando se muda o comando de instituições, por exemplo, quando se troca um presidente da república, até o novo presidente assumir, o país passa por um período de transição. Quando um time muda de técnico, também passa por uma transição na forma de jogar. Mas uma transição que é complicada para qualquer ser humano, individualmente falando, é o estado civil. Na ideia de estado civil podemos incluir namorados, juntados ou qualquer forma que determine que duas pessoas têm um relacionamento. Nessa transição temos duas formas de interpretar: quando uma pessoa sai do estado de solteiro para casado e, da forma inversa, sai de casado para solteiro.
No primeiro caso sempre é mais fácil, pois se criam expectativas, sonhos em comum, paixão, entre outras coisas de casal. Ou seja, a transição vem com coisas boas, positivas, com aquilo que se deseja de fato. São as ideias e os ideais sendo colocados em prática. E quando se constrói uma relação sólida, provavelmente não se verá a segunda situação em ação.
No entanto, quando o inverso acontece, é uma situação muito complicada. A separação é muito ruim, até mesmo quando se sabe que é o melhor a se fazer. Essa transição passa por situações dolorosas, como o sentimento de que algo está faltando, como se tudo na vida estivesse embaraçado, como se o corpo a todo momento pedisse algo que não pode dar.
Essa transição é um processo de readaptação a uma nova situação, e provavelmente é igual com todo mundo. Existem formas de não passar por isso, como já ter alguém em vista antes de terminar com a relação, e assim não passar pela sensação de estar só novamente. Pode ser bom mas também pode ser ruim. Talvez quando se muda desse estado, o melhor é o corpo sentir essas angústias, a cabeça reflete mais, colocamos nossos pensamentos em valores que julgamos essenciais, voltamos-nos pra dentro de nós mesmos, e isso faz parte de um crescimento interno.
Que ao passarmos por essas transições possamos melhorar nossas próximas relações, para que um dia essas transições não sejam mais necessárias.

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